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Qual o porquê do número excessivo de histerectomias para tratamento de miomas? (Parte 03)

  • Desconhecimento de outros tratamentos.
  • Limitação técnica
  • Comodidade do cirurgião
  • Má remuneração para realizer a miomectomia

Ainda hoje, existem casos de colegas que desconhecem completamente os resultados da embolização, não sabendo que esta é uma técnica há muitos anos validada pelas sociedades médicas ao redor do mundo.
A miomectomia é uma cirurgia que demanda treinamento e habilidades diferentes da histerectomia. Assim muitos cirurgiões e ginecologistas não se sentem aptos para realização de miomectomia com segurança.
Desta forma, por comodidade ou por receio de apresentar complicações durante a miomectomia, alguns cirurgiões e ginecologistas acabam por indicar a retirada de todo o útero.
Por fim, não podemos deixar de lembrar da má remuneração aos médicos pelo Sistema Único de Saúde e pelos planos de saúde para realização de uma cirurgia de maior complexidade, como é o caso da miomectomia. O resultado é a indicação de um número maior de histerectomias do que seria necessário. Só no ano de 2015, foram realizadas mais de 94 mil histerectomias no Brasil, sendo o Nordeste a região do país onde esta cirurgia é mais realizada. O Número de histerectomias no Nordeste chega a ser superior ao da região Sudeste, onde existe numericamente uma população muito maior.

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