A Aorta é o mais calibroso vaso arterial do corpo, distribuindo o sangue bombeado do coração a todos os demais órgãos do corpo. Apresenta uma porção torácica e outra abdominal.
São várias as doenças que acometem a aorta, podendo apresentarem-se clinicamente de forma súbita ou serem descobertas de maneira incidental durante exames de rotina. Geralmente são assintomáticas, permanecendo silenciosas até que complicações graves ocorram. Com o desenvolvimento e utilização cada vez mais freqüente dos métodos de diagnóstico por imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada e a ressonância magnética, as doenças da aorta passaram a ser detectadas de maneira incidental com mais freqüência e em fases mais precoces, possibilitando o tratamento antes que eventos graves ocorram, como por exemplo a rotura de um aneurisma.
Classicamente os tratamentos das doenças da aorta são realizadas por meio de cirurgia convencional. São cirurgias de grande porte, sob anestesia geral, com perda sanguínea que frequentemente necessita de transfusão. O paciente deve ter boas condições de saúde para ser submetido a este tipo de cirurgia convencional. A recuperação pós operatória é lenta e dolorosa em decorrência de grandes incisões.
Com o desenvolvimento da cirurgia endovascular (tratamento por cateter) tornou-se possível o tratamento da maioria das doenças que acometem a aorta, através de implante de endopróteses e stents. Com esta técnica estes porcedimentos são realizados de maneira minimamente invasiva, sem necessidade das incisões torácicas ou abdominais e sem a necessidade de anestesia geral. O tempo de internação e recuperação pós operatório é bem mais curto uma vez que a agressão cirúrgica é mínima se comparado com a cirurgia convencional. Entretanto a cirurgia aberta ainda é realizada em casos selecionados, em pacientes jovens e em pacientes com contra indicação ao tratamento endovascular (tratamento por cateter).
Aneurismas, dissecções e ulcerações podem acometer a aorta torácica e/ou abdominal. São enfermidades graves devendo ser prontamente tratadas, devido ao risco de rotura e hemorragia maciça. Os casos onde ocorre a rotura da aorta são gravíssimos e geralmente fatais.
Aneurisma é uma dilatação do vaso maior que 50% o diâmetro de normal do vaso. No caso da aorta considera-se aneurisma quando a aorta alcança um diâmetro maio que 3 cm. Quanto maior o diâmetro, maior o risco de rotura do aneurisma.
Estima-se que a incidência do aneurisma de aorta torácico (AAT) seja de seis casos por 100.000 pacientes/ano ({3.156.108/100.000} x 6 = 189,36 casos novos/ano em Alagoas), enquanto a do aneurisma de aorta abdominal (AAA) é de 25 por 100.000 pacientes/ano1,2. ({3.156.108/100.000} x 25 = 789 casos novos/ano em Alagoas). Cerca de 10% dos pacientes com diagnóstico de aneurisma de aorta têm múltiplos aneurismas e em segmentos diferentes da aorta. Aproximadamente 20 a 25% dos indivíduos que possuem AAT apresentam um AAA concomitante. Os AAA são mais freqüentes que os AAT e de que os aneurismas que acometem a transição toracoabdominal (ATA)3,4. Com o aumento da idade ocorre aumento da prevalência dos aneurismas da aorta abdominal, ocorrendo em 3% da população acima de 50 anos (população de Alagoas maior que 50 anos = 378784 habitantes. Então 3% disto é igual a 11363 casos de aneurisma abdominal em maiores de 50 anos).
No Brasil, Estima-se uma incidência de dissecção de aorta em 2500/ano (190milhões de brasileiros e 3.156.108 de alagoanos: então 41,53 casos de dissecção de aorta/ano em Alagoas)
Aneurismas e dissecções de aorta são enfermidades potencialmente fatais. O tratamento invasivo deve ser realizado quando necessário, preferencialmente por equipe habilitada e experiente.
A centralização do tratamento em um grupo multidisciplinar deve aumentar a casuística e a experiência do grupo, tornando-o cada cada vez mais habilitado, com melhora dos resultados pós operatórios e redução da incidência de complicações.
Dr. Márcio Medeiros
São várias as doenças que acometem a aorta, podendo apresentarem-se clinicamente de forma súbita ou serem descobertas de maneira incidental durante exames de rotina. Geralmente são assintomáticas, permanecendo silenciosas até que complicações graves ocorram. Com o desenvolvimento e utilização cada vez mais freqüente dos métodos de diagnóstico por imagem como ultrassonografia, tomografia computadorizada e a ressonância magnética, as doenças da aorta passaram a ser detectadas de maneira incidental com mais freqüência e em fases mais precoces, possibilitando o tratamento antes que eventos graves ocorram, como por exemplo a rotura de um aneurisma.
Classicamente os tratamentos das doenças da aorta são realizadas por meio de cirurgia convencional. São cirurgias de grande porte, sob anestesia geral, com perda sanguínea que frequentemente necessita de transfusão. O paciente deve ter boas condições de saúde para ser submetido a este tipo de cirurgia convencional. A recuperação pós operatória é lenta e dolorosa em decorrência de grandes incisões.
Com o desenvolvimento da cirurgia endovascular (tratamento por cateter) tornou-se possível o tratamento da maioria das doenças que acometem a aorta, através de implante de endopróteses e stents. Com esta técnica estes porcedimentos são realizados de maneira minimamente invasiva, sem necessidade das incisões torácicas ou abdominais e sem a necessidade de anestesia geral. O tempo de internação e recuperação pós operatório é bem mais curto uma vez que a agressão cirúrgica é mínima se comparado com a cirurgia convencional. Entretanto a cirurgia aberta ainda é realizada em casos selecionados, em pacientes jovens e em pacientes com contra indicação ao tratamento endovascular (tratamento por cateter).
Aneurismas, dissecções e ulcerações podem acometer a aorta torácica e/ou abdominal. São enfermidades graves devendo ser prontamente tratadas, devido ao risco de rotura e hemorragia maciça. Os casos onde ocorre a rotura da aorta são gravíssimos e geralmente fatais.
Aneurisma é uma dilatação do vaso maior que 50% o diâmetro de normal do vaso. No caso da aorta considera-se aneurisma quando a aorta alcança um diâmetro maio que 3 cm. Quanto maior o diâmetro, maior o risco de rotura do aneurisma.
Estima-se que a incidência do aneurisma de aorta torácico (AAT) seja de seis casos por 100.000 pacientes/ano ({3.156.108/100.000} x 6 = 189,36 casos novos/ano em Alagoas), enquanto a do aneurisma de aorta abdominal (AAA) é de 25 por 100.000 pacientes/ano1,2. ({3.156.108/100.000} x 25 = 789 casos novos/ano em Alagoas). Cerca de 10% dos pacientes com diagnóstico de aneurisma de aorta têm múltiplos aneurismas e em segmentos diferentes da aorta. Aproximadamente 20 a 25% dos indivíduos que possuem AAT apresentam um AAA concomitante. Os AAA são mais freqüentes que os AAT e de que os aneurismas que acometem a transição toracoabdominal (ATA)3,4. Com o aumento da idade ocorre aumento da prevalência dos aneurismas da aorta abdominal, ocorrendo em 3% da população acima de 50 anos (população de Alagoas maior que 50 anos = 378784 habitantes. Então 3% disto é igual a 11363 casos de aneurisma abdominal em maiores de 50 anos).
No Brasil, Estima-se uma incidência de dissecção de aorta em 2500/ano (190milhões de brasileiros e 3.156.108 de alagoanos: então 41,53 casos de dissecção de aorta/ano em Alagoas)
Aneurismas e dissecções de aorta são enfermidades potencialmente fatais. O tratamento invasivo deve ser realizado quando necessário, preferencialmente por equipe habilitada e experiente.
A centralização do tratamento em um grupo multidisciplinar deve aumentar a casuística e a experiência do grupo, tornando-o cada cada vez mais habilitado, com melhora dos resultados pós operatórios e redução da incidência de complicações.
Dr. Márcio Medeiros