O Hepatocarcinoma é o tumor maligno primário mais frequente do fígado. Tem alta mortalidade por ser muito agressivo. O principal fator de risco para o seu desenvolvimento é a cirrose hepática associada a infecção pelos vírus B ou C da hepatite e/ou ao consumo de bebidas alcoólicas.
Atualmente dois procedimentos minimamente invasivos guiados protagonizam o tratamento do hepatocarcinoma, com seus papéis bem estabelecidos na literatura médica mundial – a ablação por Radiofrequência e a quimioembolização.
Tratamentos percutâneos
- Radioablação
- Quimioembolização
Nos estágios intermediários da doença, quando o tumor é maior que 5 cm ou quando há múltiplos nódulos tumorais, a quimioembolização é a opção de escolha. A quimioembolização é um tratamento realizado por punção da artéria da virilha (artéria femoral), por onde se acessa a artéria hepática atrevés de técnicas de cateterismo. Com uso de um microcateter chegamos o mais próximo possível do vaso que nutre o tumor e realizamos a injeção de drogas quimioterápicas associadas a pequenas esferas que promovem o bloqueio do fluxo sanguíneo. Com isso ocorre a necrose tumoral por um ataque duplo. Uma outra vantagem é que como o quimioterápico é injetado diretamente no tumor, os efeitos colaterais destas medicações são reduzidos e a sua eficácia aumentada.